José Júnior de Medeiros, coordenador da Vigilância Ambiental de Patos, destaca a relevância do cuidado durante o mês de janeiro, quando as chuvas aumentam a incidência do mosquito. Ele enfatiza a necessidade de evitar acúmulo de água em recipientes no quintal, descarte adequado do lixo e destaca que, apesar dos índices recentes serem baixos, o risco de epidemia persiste, exigindo atenção redobrada.
“Nós fechamos o último LIRAa com a incidência de 1.7, o menor índice dos últimos 5 anos. Estamos em médio risco de epidemia, mas o cuidado deve ser redobrado, principalmente neste início de ano”, alerta Medeiros.
Com 76 agentes de endemias atuando em 27 bairros, no distrito de Santa de Gertrudes e no povoado rural do Campo Cumprido, a vigilância ambiental realiza visitas diárias, orientando a população sobre práticas preventivas. Medeiros destaca a importância da população se autocuidar e procurar atendimento médico ao apresentar sintomas como febre, dor de cabeça e dor nas articulações.
Pedro Medeiros, supervisor dos agentes de combate às endemias, reforça a necessidade de eliminar criadouros do mosquito. Ele destaca que materiais descartáveis no quintal, recipientes acumuladores de água e focos em tampinhas de garrafa são situações comuns encontradas no combate diário ao Aedes aegypti.
“A visita do agente é importante, mas o trabalho principal é feito diariamente nas residências, limpando quintais, tampando caixas d’água e evitando a proliferação do mosquito”, ressalta Medeiros.
A população é incentivada a colaborar, procurando o agente de endemias, ligando para a coordenação da vigilância ambiental (83) 98887-7476 ou notificando focos do Aedes aegypti pelo mesmo número. O engajamento da comunidade é crucial para o sucesso das ações de combate ao mosquito.
Secom – Prefeitura de Patos
Por Hélio Barbosa
