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Dia da Consciência Negra: PMCG promove ações para o público atendido pela assistência social

A primeira ação aconteceu nesta segunda-feira, 20, no Centro de Referência em Assistência Social (Cras) São José da Mata, com atividades voltadas para crianças e adolescentes do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV). Foi realizada uma roda de conversa sobre “Respeito não tem cor, tem consciência”, ministrada pela equipe da Unidade, tendo como meta trabalhar o tema com esse público.

Conforme a coordenadora do Cras São José da Mata, Raquel Sousa, o momento foi bastante produtivo. “Nós realizamos essa atividade, até porque nós temos um público negro no SCFV e a gente tem que trabalhar essa questão do respeito, das lutas, como o que foi conquistado até aqui. Também trabalhamos leis de direitos, de inclusão e todos esses temas, por mais que as crianças e adolescentes não entendam o todo, eles podem reproduzir o que aprenderam em casa e na escola e, assim, termos futuros cidadãos conscientes do seu papel na sociedade”, disse a coordenadora.

Outras ações

Até o final deste mês, mais ações sobre o tema estarão acontecendo em outras unidades. Uma delas será nesta terça-feira (21), no Cras Zona Leste, com uma ação para crianças e adolescentes do SCFV, com roda de conversa e dinâmicas com desenhos ilustrativos.
No Cras Malvinas, na quarta-feira (22), acontecerá outra roda de conversa com um pedagogo da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), voltada para crianças e adolescentes do SCFV, além de idosos do Grupo de Convivência ‘Família de Deus’.

Na quinta-feira, 23, o Centro Municipal de Convivência do Idoso (CMCI) realizará palestra, abordando o tema, com o psicólogo da unidade, Sérgio Máximo, ampliando ainda mais as ações realizadas pela Semas sobre o assunto. No dia 30 de novembro, a equipe técnica do Cras Bodocongó fará um momento de discussão sobre a temática. Esse encontro será no Clube de Mães, do mesmo bairro, para o Grupo de Convivência ‘Mulheres Virtuosas”.

Para Waleska Ramos, mulher negra coordenadora do Cras Bodocongó, essa oportunidade é essencial para discutir o assunto. “É necessário um dia para respeitar nossas origens, nossas histórias, nossas lutas, os desafios que toda a comunidade negra enfrentou e enfrenta. Se faz necessário, também, mostrar todos os lugares que ocupamos e relembrar que as diferenças não estão na nossa cor de pele, porque não existe raça, mas sim seres humanos habitando a terra”, ressaltou a coordenadora.

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