Várias artesãs chegaram a faturar em média de 300 a 500 reais, por dia. Na sexta-feira, 09, artesãs do Cras de São José da Mata abriram o período de exposição, levando peças em fuxico e crochê. Além de apresentar os produtos, as usuárias também aproveitaram a oportunidade para falar do trabalho desenvolvido pelo Centro de Referência em Assistência Social (Cras), e dos grupos de artesãos que atuam na unidade.
No sábado, foi a vez da Coordenação da Pessoa com Deficiência (PCD), com as artesãs do Programa Colo pra Mãe, mostrar um pouco do que é produzido no serviço, como bolsas e necessarie (em couro), laços, presilhas, tiaras em tecido, chaveiros em macramê, canetas, suporte para bíblias, além de bijuterias (colares, brincos, pulseiras). De acordo com a coordenadora PCD, Edna Silva, foram momentos de muita movimentação no stand, com venda de produtos e principalmente, pessoas que queriam conhecer mais do serviço.
“Fiz questão de revezar com a nossa equipe, pois tenho prazer em mostrar o quanto as nossas mães do Colo pra Mãe são talentosas e criativas. Levamos vários produtos, do mais simples ao mais trabalhado. Feliz em saber que inclusive tiveram êxito nas vendas, sinal de que elas estão no caminho certo do empreendedorismo. Ganham elas e, principalmente, ganhamos todos nós que fazemos esse trabalho, através da Semas. São mais e mais mães que estão adentrando o mercado informal, isso é fabuloso”, comemorou Edna Silva.
Rosangela de Lisboa Batista, artesã há 30 anos, que atua no grupo Jóias Raras, do Cras Jeremias, comemorou a iniciativa. “Fiquei muito feliz em poder mostrar um pouco do nosso trabalho para centenas de pessoas que visitaram o stand, inclusive resultando em boas vendas. Para nós é um momento ímpar e só nos incentiva a continuar com esse trabalho”, disse a artesã.
“Enquanto coordenação, nos sentimos gratificados com essa oportunidade, pois além de todo o trabalho que elas puderam demonstrar, existe o dia a dia dessas mulheres, que também são mães e donas de casa, com muitas situações para superar. São mulheres que passaram por problemas de convivência, depressão, que também cuidam de outras pessoas e têm esses encontros como terapia. Outra aspecto, é a questão financeira, pois ganhar uma renda extra, com algo que elas têm prazer em produzir, é unir o útil ao agradável”, ressaltou a coordenadora do Cras Kátia Suzana.
Participaram da Exposição 15 artesãos, que atuam em grupos ligados ao Centro Dia (Coordenação PCD), Centros de Referência em Assistência Social (Cras), Jeremias e do Distrito de São José da Mata, e de um grupo Indígena (Warao), acolhido na Casa de Acolhimento Irmã Zuleide Porto, no bairro da Prata.
Codecom